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Assassino norueguês Breivik muda de nome

Ele agora está inscrito no registro civil como Fjotolf Hansen, anunciou seu advogado nesta sexta-feira

Anders Breivik: o sobrenome escolhido é muito comum em norueguês, mas Fjotolf é um nome muito raro (Heiko Junge/AFP)

Anders Breivik: o sobrenome escolhido é muito comum em norueguês, mas Fjotolf é um nome muito raro (Heiko Junge/AFP)

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AFP

Publicado em 9 de junho de 2017 às 20h28.

Última atualização em 9 de junho de 2017 às 22h36.

O norueguês Anders Behring Breivik, que assassinou 77 pessoas em 2011 na ilha de Utøya, perto de Oslo, mudou seu nome e está inscrito no registro civil como Fjotolf Hansen, anunciou seu advogado nesta sexta-feira.

"Posso confirmar que mudou de nome. É oficial", declarou Øystein Storrvik à AFP, após a publicação dessa informação no jornal Verdens Gang. O advogado não revelou, porém, o motivo da decisão de Breivik.

Uma busca no registro empresarial norueguês confirma que Breivik Geofarm, a companhia agrícola criada por Breivik para conseguir os fertilizantes que usou para fabricar uma bomba, está agora no nome de Fjotolf Hansen.

O sobrenome escolhido é muito comum em norueguês, mas Fjotolf é um nome muito raro, se não inédito.

O extremista de 38 anos cumpre uma pena de 21 anos de prisão, que poderia ser prolongada indefinidamente, pelos atentados que realizou em 22 de julho de 2011 contra pessoas que acusou de favorecerem o multiculturalismo.

Disfarçado de policial, perseguiu durante mais de uma hora os participantes de um acampamento de verão da Juventude Trabalhista, presos na ilha de Utøya, e matou 69 deles, em sua maioria adolescentes.

Pouco antes, tinha assassinado oito pessoas ao detonar uma bomba perto da sede do governo de Oslo.

Antes de passar à ação, difundiu um "manifesto" ideológico assinado com o nome de Andrew Berwick.

Breivik, que se queixa de seu isolamento na prisão, sofreu na quinta-feira um novo revés judicial quando o Tribunal Supremo da Noruega, a maior instância judicial do país, rejeitou analisar seu recurso contra suas condições de detenção.

Quando esgotar todos os seus recursos na Noruega, recorrerá à Corte Europeia de Direitos Humanos, indicou seu advogado.

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