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Culpado pela morte de Dorothy Stang é preso no Pará

Condenado pelo assassinato da missionária norte-americana em 2005 na região de Altamira, Regivaldo Galvão se entregou na tarde desta terça à polícia

Dorothy Stang defendia os direitos dos pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA) (LUIZ ESTUMANO / Veja Rio)

Dorothy Stang defendia os direitos dos pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA) (LUIZ ESTUMANO / Veja Rio)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 18h04.

São Paulo - Depois de ter seu recurso rejeitado pela justiça, o fazendeiro Regivaldo Galvão foi preso no final da tarde desta terça, segundo a mídia local. Ele foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, com seis tiros, na cidade de Anapu, em 2005.

Há mais de um ano, Galvão tentava anular a sentença proferida em abril de 2010 pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, sempre negando participação na ação. O pedido de prisão cautelar foi aprovado hoje pela 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará.

“Taradão”, como também é conhecido, é acusado de ser um dos mandantes do crime que chocou o país naquele ano e entrou pra lista de derrames de sangue causado por intensos conflitos fundiários. Dorothy Stang defendia os direitos dos pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA).

Ele era o único dos cinco acusados pelo assassinato de Dorothy Stang que ainda permanecia em liberdade. De acordo com o Agência Brasil, Galvão ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus.

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