Mundo

Assassinatos foram cometidos por antissemita, diz Sarkozy

"Sabemos que é a mesma pessoa, a mesma arma que matou militares, crianças e um professor", declarou Sarkozy ao término de uma reunião no Eliseu

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 17h07.

Paris - O presidente Nicolas Sarkozy confirmou nesta segunda-feira à noite que uma única "e mesma pessoa" cometeu os assassinatos de quatro pessoas em um centro de ensino judaico e de militares em duas cidades do sudoeste da França, e anunciou a elevação ao máximo do nível de alerta terrorista nesta região.

"Sabemos que é a mesma pessoa, a mesma arma que matou militares, crianças e um professor", declarou Sarkozy ao término de uma reunião no Eliseu com a presença de autoridades, como o primeiro-ministro François Fillon.

"Não sabemos as motivações desse criminoso (...) Ao atacar crianças e um professor judeu, a motivação antissemita parece evidente" declarou Sarkozy,

"Este ato é odioso, não pode ficar impune. Todos os meios, absolutamente todos os meios disponíveis, serão utilizados para neutralizar esse criminoso", prosseguiu o chefe de Estado, indicando que receberá na terça-feira representantes da comunidade judaica.

Um matador circulando em uma scooter roubada matou nesta segunda-feira três crianças e seu professor em uma escola judaica de Toulouse (sudoeste). O mesmo homem, seguindo o mesmo 'modus operandi', havia matado nos últimos oito dias três militares, em Toulouse e na cidade vizinha de Montauban.

Frente à ameaça de um assassino em série determinado e organizado, o presidente anunciou "medidas de proteção excepcionais na região" sudoeste, incluindo a ativação de um alerta máximo para ameaça terrorista.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaJudeusMassacresNicolas SarkozyPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional