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Assange apresenta novo recurso contra ordem europeia de detenção

Australiano de 45 anos, fundador do site WikiLeaks, negou um caso de estupro que remonta a agosto de 2010

Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar desta ordem de detenção (Reuters/Reuters)

Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar desta ordem de detenção (Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de maio de 2017 às 11h39.

O advogado de Julian Assange disse nesta quarta-feira que apresentou um novo recurso na Suécia contra a ordem europeia de detenção e entrega de seu cliente por um caso de estupro, devido ao risco de que os Estados Unidos peçam sua extradição.

O australiano de 45 anos, fundador do site WikiLeaks, negou este suposto estupro que remonta a agosto de 2010.

Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar desta ordem de detenção, que a polícia britânica planeja executar assim que ele sair da sede diplomática.

O advogado de Assange, o sueco Per Samuelson, contactado pela AFP, justificou este novo recurso pelas declarações recentes sobre seu cliente formuladas pelo ministro americano da Justiça, Jeff Sessions.

Em abril, Sessions afirmou que os Estados Unidos "buscavam levar à prisão certas pessoas", incluindo Assange, cuja detenção "é uma prioridade".

"Isso significa que agora podemos mostrar que há uma vontade dos Estados Unidos de passar à ação (...) Por esta razão pedimos a anulação da ordem de detenção para que Julian Assange possa retornar ao Equador e se beneficiar do asilo político que foi acordado", explicou o advogado.

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