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Assange aconselha Snowden a se refugiar na Rússia

Snowden, de 29 anos, revelou no domingo que é a fonte do vazamento do programa secreto de vigilância americano


	Julian Assange, fundador do WikiLeaks: Snowden está "em uma situação difícil em Hong Kong", acrescentou Assange à rede de língua inglesa RT (Russia Today).
 (Rosie Hallam/Getty Images)

Julian Assange, fundador do WikiLeaks: Snowden está "em uma situação difícil em Hong Kong", acrescentou Assange à rede de língua inglesa RT (Russia Today). (Rosie Hallam/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 15h35.

Washington - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aconselhou Edward Snowden - ex-agente da CIA que revelou que o governo dos Estados Unidos tinha um programa secreto de vigilância eletrônica - a se refugiar na Rússia ou na América do Sul, em entrevista à rede russa RT.

Perguntado sobre a declaração do porta-voz de Vladimir Putin, que informou que a Rússia estaria pronta para discutir um eventual pedido de asilo de Snowden, Assange respondeu: "Seria bom examinar essa proposta ou encontrar uma oferta parecida na América do Sul".

Snowden está "em uma situação difícil em Hong Kong", acrescentou Assange à rede de língua inglesa RT (Russia Today), sugerindo que a China poderia mandá-lo para os Estados Unidos, caso houvesse um pedido nesse sentido.

Esta entrevista foi concedida na embaixada equatoriana em Londres, onde Assange mora há quase um ano.

Snowden, de 29 anos, que também trabalhou para a poderosa agência americana de espionagem NSA, revelou no domingo que é a fonte do vazamento do programa secreto de vigilância americano. Depois do escândalo, uma investigação foi aberta contra ele.

O jovem disse ter feito essas revelações porque não poderia "permitir que o governo americano destruísse a vida privada, a liberdade da internet e as liberdades fundamentais das pessoas com esse sistema gigantesco de vigilância que estão construindo secretamente".

Snowden se refugiou em Hong Kong em 20 de maio, depois de ter copiado os últimos documentos da NSA que queria divulgar, segundo o jornal britânico The Guardian, para o qual concedeu uma entrevista.

O agente manifestou nesta quarta o desejo de continuar em Hong Kong, e prometeu novas revelações, informou o jornal South China Morning Post.

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