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Assad visita o castigado bairro de Baba Amr em Homs

Após um mês de intensos combates, o presidente sírio foi ao local para inspecionar a situação das forças governamentais no bairro, que voltou a ser controlado pelo regime

Neste humilde bairro de Homs, onde a maioria dos habitantes possui origem sunita, centenas de pessoas morreram desde o início do ano (YouTube/AFP)

Neste humilde bairro de Homs, onde a maioria dos habitantes possui origem sunita, centenas de pessoas morreram desde o início do ano (YouTube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h31.

Cairo - O presidente sírio, Bashar al Assad, visitou nesta terça-feira o bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, palco de bombardeios e de intensos combates entre rebeldes e forças do regime até o início de março, informou a televisão estatal síria.

Segundo o canal, que não apresentou mais detalhe sobre esta visita, em breve será divulgado um vídeo com as imagens de Assad no bairro de Baba Amr.

Após um mês de intensos combates, o presidente sírio foi ao local para inspecionar a situação das forças governamentais desdobradas neste bairro, que voltou a ser controlado pelo regime desde o início de março.

Na ocasião, o rebelde Exército Livre Sírio alegou 'uma retirada tática' de suas forças para se dispersar em outras localidades e bairros próximos.

A responsável de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, visitou Baba Amr uma semana após o fim dos combates e encontrou um bairro praticamente deserto, já que a maioria dos habitantes abandonou o local.

Neste humilde bairro de Homs, onde a maioria dos habitantes possui origem sunita, centenas de pessoas morreram desde o início do ano, um fato que se repetiu em menor intensidade sobre outras regiões dessa cidade, considerada um dos principais redutos da oposição de Assad.

A visita de Assad ao bairro de Baba Amr coincide com a aceitação do plano de seis pontos proposto pelo enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, que contempla a cessação das hostilidades sob supervisão da ONU, a libertação dos detidos nos protestos e o envio de ajuda humanitária.

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