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Assad participa de orações do Eid perto de área recuperada do EI

Confinado em Damasco durante longos períodos, presidente sírio ganhou mais confiança para viajar a áreas controladas pelo governo

Televisão estatal mostrou Assad de pé e ajoelhado em um tapete verde em uma mesquita lotada ao lado de líderes religiosos sírios (Foto/Reuters)

Televisão estatal mostrou Assad de pé e ajoelhado em um tapete verde em uma mesquita lotada ao lado de líderes religiosos sírios (Foto/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 09h59.

Última atualização em 1 de setembro de 2017 às 10h00.

Beirute - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, orou nesta sexta-feira na cidade de Qara, próxima de um enclave retomado de combatentes do Estado Islâmico na segunda-feira, para comemorar o festival muçulmano do Eid al-Adha.

Confinado em Damasco durante longos períodos no início da guerra civil síria de seis anos, Assad ganhou mais confiança para viajar a áreas controladas pelo governo à medida que o Exército e seus aliados têm obtido uma série de vitórias.

A televisão estatal mostrou Assad de pé e ajoelhado em um tapete verde em uma mesquita lotada ao lado de líderes religiosos sírios e acompanhando o imã com suas orações.

Com a partida do Estado Islâmico e de outros grupos de Qalamoun, no oeste, a fronteira com o Líbano é a primeira da Síria a ser totalmente controlada pelo Exército desde o começo do conflito.

Os combatentes do Estado Islâmico que se retiraram do distrito continuavam presos em um comboio nesta sexta-feira, dois dias depois de a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas usar ataques aéreos para impedir que o grupo cruzasse para o principal território dos militantes no leste sírio.

Qara fica a poucos quilômetros das montanhas pálidas e secas que delineiam a divisa com o Líbano, ao longo da qual o Estado Islâmico e outros grupos militantes ocuparam territórios até agosto.

Os insurgentes do Estado Islâmico isolados no bolsão fronteiriço aceitaram uma trégua e um acordo de retirada depois de ofensivas simultâneas, mas separadas, do Exército libanês em uma frente e do Exército sírio e do Hezbollah em outra.

Parte da troca combinada ocorreu na quinta-feira, quando combatentes feridos do Estado Islâmico foram trocados pelos corpos de membros das forças pró-governo, mas o destino da maior parte do comboio é incerto desde que a coalizão disse que viu os ônibus voltando a territórios comandados pelo governo sírio ainda na quinta-feira.

A frente de batalha entre as forças do governo da Síria e o Estado Islâmico no leste do país continua ativa, e o Exército, auxiliado por caças russos e milícias xiitas apoiadas pelo Irã, está levando adiante uma ofensiva para socorrer seu enclave sitiado de Deir al-Zor.

Nesta sexta-feira uma fonte militar síria disse que o Exército e seus aliados fizeram progressos contra o Estado Islâmico naquela área e também tomaram vários vilarejos de um enclave jihadista no centro da Síria.

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