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Assad defende todo esforço internacional contra terrorismo

Bashar al-Assad defendeu qualquer esforço internacional na luta contra o terrorismo, após início de ofensiva de coalizão liderada pelos EUA


	O presidente sírio, Bashar al-Assad: coalizão visa combater jihadistas do EI
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O presidente sírio, Bashar al-Assad: coalizão visa combater jihadistas do EI (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 13h17.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, defendeu nesta terça-feira "qualquer esforço internacional na luta contra o terrorismo", após o início da ofensiva da coalizão internacional liderada pelos EUA contra bases jihadistas na Síria.

Segundo a agência de notícias oficial "Sana", Assad advertiu que qualquer ação militar deve ser feita paralelamente a esforços para que os Estados respeitem as resoluções internacionais e impeçam qualquer tipo de apoio aos terroristas.

O governante afirmou ainda que seu país está "firme na luta que iniciou há anos contra todas as formas de terrorismo takfiri (radical sunita)".

Washington anunciou ontem à noite que começaria a ofensiva internacional contra o grupo radical Estado Islâmico (EI) no território sírio.

O Departamento de Estado dos EUA negou hoje qualquer tipo de coordenação ou notificação em nível militar com o governo de Damasco, realizada previamente ou durante os ataques.

"Não coordenamos nossas ações com o governo sírio. Não enviamos nenhuma notificação prévia em nível militar ou demos indicação alguma do momento do ataque ou alvos específicos", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em um comunicado.

Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria afirmou que o secretário de Estado americano, John Kerry, informou ao chanceler sírio, Walid Muallem, que a ofensiva iria começar horas antes dos ataques.

Segundo os números do Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 128 pessoas morreram e 300 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão internacional nas províncias sírias de Al Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka e Alepo.

Dessas vítimas, 70 são combatentes do Estado Islâmico, 50 milicianos da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, e oito são civis.

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