Mundo

Ásia: 800 milhões chegarão à classe média em 2030

Na análise do Banco Asiático de Desenvolvimento, um membro da classe média consome entre US$ 2 e US$ 20 por dia

Menino come manga em meio ao lixo, em Mumbai, Índia (.)

Menino come manga em meio ao lixo, em Mumbai, Índia (.)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2010 às 12h18.

Nova Délhi - Quase 800 milhões de asiáticos chegarão à classe média nos próximos 20 anos, o que garantirá o crescimento econômico dos países da região, segundo um estudo do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) publicado nesta quinta-feira.

"A transição das 800 milhões de pessoas da pobreza para a classe média pode representar muitos desafios, mas abrirá também novas possibilidades sem precedentes para a região e o mundo", afirma o BAD no estudo "A alta da classe média na Ásia".

O informe, que analisa toda a região com exceção de Japão e Coreia do Sul, define um membro da classe média como qualquer indivíduo que consome entre dois e 20 dólares diários.

O maior aumento da classe média na Ásia é esperado, logicamente, nos dois países de maior população, China e Índia, que contarão cada um com mais de um bilhão de habitantes pertencentes a esta classe social em 2030.

A China é o país asiático que conseguiu tirar da pobreza o maior número de habitantes. Assim, 63% de sua população, 817 milhões de pessoas, tinham em 2008 renda de classe média.

A classe média indiana contava em 2008 com 274 milhões de habitantes, ou 25% da população, segundo o BAD.

Com estas mudanças sociais, a Ásia passará de "grande produtor mundial a grande consumidor mundial", prevê a economista-chefe do BAD, Jong-Wha Lee.

Leia mais notícias sobre desenvolvimento

Siga as notícias do site EXAME sobre Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicorenda-pessoal

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'