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Asean conclui cúpula com acordos para avançar em integração

A organização pretende se consolidar como um mercado único com livre circulação de bens, capital, serviços e pessoal qualificado


	Asean: durante o encontro de três dias realizado em Vientiane, o grupo aprovou resoluções
 (Soe Zeya Tun/Reuters)

Asean: durante o encontro de três dias realizado em Vientiane, o grupo aprovou resoluções (Soe Zeya Tun/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 09h32.

Vientiane - A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) concluiu nesta quinta-feira sua cúpula de líderes no Laos com a aprovação de diversas resoluções para avançar em sua integração econômica e diminuir as tensões no Mar da China Meridional.

A organização - formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã - pretende se consolidar como um mercado único com livre circulação de bens, capital, serviços e pessoal qualificado.

Durante o encontro de três dias realizado em Vientiane, a capital do país anfitrião, o grupo aprovou resoluções voltadas para potencializar o investimento em infraestrutura, reduzir o diferencial em desenvolvimento entre os integrantes do bloco, e fomentar o turismo e a criação de emprego.

Também foram adotados acordos para melhorar a cooperação em educação, na luta contra a mudança climática e na resposta conjunta para desastres naturais.

Além dessas questões, a cúpula - que incluiu reuniões paralelas com China, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Índia e Austrália, entre outros - abordou as disputas territoriais que vários membros da Asean com Pequim.

Asean e China emitiram um comunicado conjunto no qual reiteraram seu compromisso para elaborar um código de conduta - que vem sendo negociado desde 2010 - para solucionar os conflitos de forma pacífica e melhorar a comunicação para prevenir incidentes.

Ambas as partes entraram em acordo em agosto para concluir em 2017 o citado código de conduta e criar uma linha vermelha de comunicação para ser utilizada em caso de crise.

Além desses assuntos, a atenção na cúpula esteve voltada para o incidente diplomático provocado pelo presidente filipino, Rodrigo Duterte, que antes de começar as reuniões fez insultos ao chefe de Estado dos EUA, Barack Obama, que acabou cancelando a reunião oficial programada com o líder do país asiático em resposta. 

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