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As frases mais célebres de Nelson Mandela

As declarações do ex-presidente da África do Sul, tanto quanto suas ações, se transformaram em símbolo de tenacidade e de luta pela liberdade


	O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela: "Sempre parece impossível até que seja feito"
 (Alexander Joe/AFP)

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela: "Sempre parece impossível até que seja feito" (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 22h24.

Johanesburgo - Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul e que morreu nesta quinta-feira aos 95 anos, foi artífice de um bom número de declarações que se transformaram em símbolo de tenacidade e de luta pela liberdade, pelos direitos humanos e pela igualdade racial.

Mandela é um dos personagens mais citados da história recente, embora estivesse proibido pronunciar seu nome durante os 27 anos em que ficou na prisão (1962-1990) por enfrentar o apartheid, o regime de segregação racial da minoria branca sul-africana.

Algumas das suas frases mais inspiradoras, como bom orador que foi, estão reunidas no livro "Conversas comigo mesmo", publicado pelo Centro de Memória Nelson Mandela de Johanesburgo.

As entrevistas foram extraídas de cartas manuscritas ou assinadas por ele, entrevistas, depoimentos perante os tribunais do apartheid, discursos políticos após sua libertação em 1990, e de suas anotações, diários, e de sua autobiografia "O longo caminho para a liberdade".

Estas são algumas de suas frases mais famosas:.

1. "Lutei contra a dominação branca e contra a dominação negra. Defendi o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e conseguir realizar. Mas, se for preciso, é um ideal para o qual estou disposto a morrer". (Depoimento no Julgamento de Rivonia, 20 de abril de 1964).


2. "Sempre parece impossível até que seja feito". (Citação tradicionalmente atribuída a Mandela que o próprio Centro de Memória Nelson Mandela reconhece não saber confirmar).

3. "Só os homens livres podem negociar (...). Sua liberdade e a minha não podem ser separadas". (Declarações de Mandela após 21 anos na prisão ao renunciar à oferta de libertação do então presidente, Pieter W. Botha, em fevereiro de 1985).

4. "Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar". (Da autobiografia "O longo caminho para a liberdade", 1994).

5. "Depois de escalar uma grande montanha se descobre que existem muitas outras montanhas para escalar". (Da autobiografia "O longo caminho para a liberdade", 1994).

6. "Nunca, nunca, nunca mais deixaremos esta bela terra voltar a experimentar a opressão de uns e outros. Vamos deixar a liberdade reinar". (Discurso da posse como presidente, 10 de maio de 1994).

7. "No meu país, é preciso primeiro ir para a cadeia para depois ser presidente". (Da autobiografia "O longo caminho para a liberdade", 1994).

8. "Nunca considerei nenhum homem superior a mim, nem dentro, nem fora da prisão". (Carta ao general Du Preez, administrador de prisões, escrita da prisão Robben Island, na Cidade do Cabo. 12 de julho de 1976).

9. "Aprendi que coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo". (Da autobiografia "O longo caminho para a liberdade", 1994).

10. "A grandeza da vida não consiste em não cair nunca, mas em nos levantarmos cada vez que caímos". (Da autobiografia "O longo caminho para a liberdade", 1994).

11. "Lutar contra a pobreza não é um assunto de caridade, mas de justiça". (Discurso na Praça Mary Fitzgerald de Johanesburgo, em 2 de julho de 2005, num ato contra a pobreza).

12. "A morte é algo inevitável. Quando um homem fez tudo o que considera seu dever em relação ao seu povo e ao seu país, ele pode descansar em paz. Eu acredito que fiz esse esforço. E é por isso que eu vou dormir por toda a eternidade". (Trecho de uma entrevista para o documentário "Mandela", 1994). 

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