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As Américas vão voltar a ser "autosuficientes" em petróleo, diz NYT

O pré-sal do Brasil pode contribuir para formar um novo mercado mundial petrolífero, junto com descobertas de reservas em países próximos, afirma New York Times

O petróleo das Américas podem criar um cenário de comércio parecido com os Estados Unidos pós-Segunda Guerra Mundial (Germano Lüders/EXAME)

O petróleo das Américas podem criar um cenário de comércio parecido com os Estados Unidos pós-Segunda Guerra Mundial (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 16h38.

São Paulo - A descoberta de novas reservas de petróleo em países como Brasil, Colômbia, Argentina e Venezuela podem fazer com que o hemisfério ocidental seja "autosuficiente" em relação ao Oriente Médio, afirma reportagem feita no Rio de Janeiro pelo jornal The New York Times. De acordo com NYT, o petróleo brasileiro é tão importante para os Estados Unidos que o presidente Obama visitou o país no mês de março sem nenhum atraso, mesmo com o começo da Guerra na Líbia.

Segundo o texto escrito por Simon Romero, a produção petroleira colombiana se equipara a países como a Líbia, enquanto os argentinos fizeram a maior descoberta de reserva de petróleo desde 1980, chamando a atenção de empresas gigantes como a ExxonMobil, que busca novos acordos.

Os EUA, por sua vez, querem se tornar "os maiores consumidores" do petróleo do Brasil, apesar de estarem hesitantes em conceder uma cadeira ao país no Conselho de Segurança da ONU, afirma o jornal.

Esse novo boom do petróleo vai "rebalancear" e colocar as Américas como importantes pólos produtores, situação similar ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos e seus vizinhos eram os principais provedores de óleo, de acordo com a reportagem. Segundo o NYT, entre os maiores exportadores petroleiros para os EUA estão o Canadá e o México.

Investidores de outros locais fora do continente americano estão buscando o petróleo do pré-sal brasileiro, como os chineses. Para o New York Times, a China notadamente quer garantir novos abastecimentos de petróleo ou ganhar "expertise" para explorar formações rochosas em seu próprio território.

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