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Arranha-céus de NY apagam as luzes para proteger as aves

A NYC Audubon estima em 90 mil o número de pássaros que morrem anualmente, em Nova York, em choques com arranha-céus

 Empire State tem seu próprio programa de proteção há vários anos (.)

Empire State tem seu próprio programa de proteção há vários anos (.)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h24.

Nova York - Os iluminados arranha-céus de Manhattan que deslumbram turistas, desconcertam as aves migratórias, advertiu um grupo ambientalista americano, que pediu este mês aos moradores da Grande Maçã para apagarem as luzes de seus apartamentos após a meia-noite para limitar os riscos de colisões dos pássaros.

A associação ecologista NYC Audubon, cuja iniciativa foi lançada em 2005, conta este outono com 40 prédios associados, entre eles os famosos edifícios Chrysler, Time Warner e Rockefeller Center.

O Empire State tem seu próprio programa de proteção há vários anos.

A NYC Audubon estima em 90 mil o número de pássaros que morrem anualmente, em Nova York, em choques com arranha-céus, durante a migração.

"À noite, os pássaros tomam como referência a lua e as estrelas. No meio urbano, as potentes luzes artificiais os desconcertam", explicou à AFP Susan Elbin, ornitóloga da NYC Audubon.

Nos meses de setembro e outubro, o pico da temporada migratória do outono, a NYC Audubon reivindica aos administradores dos arranha-céus que apaguem a iluminação ornamental, bem como as luzes mais fortes dos escritórios entre a meia-noite e as seis da manhã.

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