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Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2010 às 22h00.
Washington - A rede fundamentalista Al-Qaeda está pouco presente no Afeganistão, segundo documentos confidenciais do exército americano que vazaram em julho para a imprensa através do site Wikileaks, informou nesta segunda-feira o Washington Post.
Os 76 mil arquivos confidenciais sobre operações militares no Afeganistão divulgados em julho mencionam a Al-Qaeda cerca de dez vezes e de forma vaga, destacou o jornal da capital americana.
Na maioria das vezes, os documentos mencionam pessoas ligadas à Al-Qaeda, sem especificar o tipo de vínculo ou simplesmente indicam que se trata de meros simpatizantes.
Os arquivos enviados no fim de julho pelo site Wikileaks ao jornal americano The New York Times, ao alemão Der Spiegel e ao britânico The Guardian deram detalhes inéditos sobre a guerra e informações da situação no local, com datas que vão de 2004 a 2010.
Os talibãs foram derrubados do poder em Cabul no fim de 2001 por uma campanha militar internacional liderada pelos Estados Unidos em resposta aos atentados de 11 de setembro realizados nos EUA pela Al-Qaeda, cujos integrantes receberam refúgio em território afegão com o aval do governo.
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