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Armas devem estar sob controle internacional, diz Israel

Os EUA e a comunidade internacional não têm outra opção a não ser recorrer a uma ação militar para assumir o controle de armas químicas sírias, defendeu o país


	Especialista em resgate usa roupa especial durante simulação de ataque químico em Israel: na quinta-feira, Washington reconheceu pela primeira vez que o regime sírio provavelmente havia usado armas químicas
 (David Silverman/Getty Images)

Especialista em resgate usa roupa especial durante simulação de ataque químico em Israel: na quinta-feira, Washington reconheceu pela primeira vez que o regime sírio provavelmente havia usado armas químicas (David Silverman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 08h43.

Jerusalém - O governo dos Estados Unidos e a comunidade internacional não têm outra opção a não ser recorrer a uma ação militar para "assumir o controle dos arsenais de armas químicas sírias", afirmou o vice-ministro israelense das Relações Exteriores.

"Está claro que, se existir vontade dos Estados Unidos e da comunidade internacional, podem atuar militarmente e assumir o controle dos arsenais químicos sírios, o que acabará com todas as preocupações", declarou Zeev Elkin.

Na quinta-feira, Washington reconheceu pela primeira vez que o regime sírio provavelmente havia usado armas químicas.

"A partir do momento que a comunidade internacional compreende que foram ultrapassadas as linhas vermelhas e que, efetivamente, foram usadas armas químicas, perceberá que não há outra opção a não ser atuar assim, ao invés de deixar as coisas na imprecisão", afirmou Elkin, colaborador próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Em Londres, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, considerou que o crescente número de provas sobre o uso de armas químicas na Síria é "extremamente grave".

"São provas limitadas, mas nós também contamos com provas crescentes do uso de armas químicas, provavelmente por parte do regime. É extremamente grave, é um crime de guerra", declarou à BBC David Cameron, que no entanto é contrário ao envio de tropas.

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