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Argentinos lotam Catedral de Buenos Aires para celebrar papa

“O nome que ele escolheu é simbólico – San Francisco é o santo dos pobres. E Bergoglio sempre foi um homem austero e humilde”, disse Angela Simonelli


	As pessoas foram ocupando a igreja, que fica ao lado da Casa Rosada – sede do governo argentino. Erguendo rosários, bandeiras da Argentina e do Vaticano, eles entoavam o nome escolhido pelo papa eleito: Francisco
 (Reuters)

As pessoas foram ocupando a igreja, que fica ao lado da Casa Rosada – sede do governo argentino. Erguendo rosários, bandeiras da Argentina e do Vaticano, eles entoavam o nome escolhido pelo papa eleito: Francisco (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 21h53.

Buenos Aires – Assim que souberam que o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, foi eleito papa, os argentinos saíram às ruas tocando buzinas. Apesar de ele ter estado entre os cardeais considerados “papaveis”, a escolha surpreendeu.

“No ultimo conclave, em 2005, diziam que o novo papa seria da America Latina e Bergoglio estava entre os mais votados, mas acabaram escolhendo um europeu. Desta vez pensei que aconteceria o mesmo”, disse à Agência Brasil Marina Calcinari, que foi com o filho à Catedral de Buenos Aires para comemorar.

Aos poucos, as pessoas foram ocupando a igreja, que fica ao lado da Casa Rosada – sede do governo argentino. Erguendo rosários, bandeiras da Argentina e do Vaticano, eles entoavam o nome escolhido pelo papa eleito: Francisco.

“O nome que ele escolheu é simbólico – San Francisco é o santo dos pobres. E Bergoglio sempre foi um homem austero e humilde”, disse à Agencia Brasil Angela Simonelli. O motorista de taxi Cristian Nietzel declarou que apertou a mão do novo papa quando ainda ele era cardeal. “Sinto orgulho, não pelo fato de Bergoglio ser argentino, mas pelo que ele é. Ele andava de ônibus e de metrô; trabalhava nas favelas;sempre manteve contato com os pobres e com o povo em geral”.

Segundo a jornalista Francesca Ambrogetti, uma das biógrafas de Bergoglio, o religioso tem “uma personalidade anbsolutamente moderada” e é capaz de fazer uma renovação na Igreja Católica “sem saltos ao vazio”, disse.

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