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Argentina terá eleições legislativas em outubro

Em 11 de agosto serão realizadas primárias abertas, simultâneas e obrigatórias para todas os partidos, para a escolha dos candidatos


	A presidente da Argentina, Cristina Kirchner: nas eleições parlamentares de outubro, um terço dos 72 assentos do Senado será renovado, para um mandato de seis anos.
 (AFP/AFP)

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner: nas eleições parlamentares de outubro, um terço dos 72 assentos do Senado será renovado, para um mandato de seis anos. (AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 14h36.

Buenos Aires - A Argentina realizará eleições legislativas no próximo 27 de outubro, coincidindo com a metade do mandato da presidente Cristina Kirchner, nas quais poderão votar pela primeira vez jovens de 16 e 17 anos, informou o governo nesta quinta-feira.

Em 11 de agosto serão realizadas primárias abertas, simultâneas e obrigatórias para todas os partidos, para a escolha dos candidatos que se apresentarão às eleições do dia 27 de outubro.

O Poder Executivo "formalizou hoje (quinta-feira) a convocatória para as primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias (PASO), para o próximo dia 11 de agosto, e para as eleições nacionais em 27 de outubro, a primeira votação para selecionar os candidatos e a segunda para escolher os deputados e senadores", indica o decreto governamental publicado no Diário Oficial.

Nas eleições parlamentares de outubro, um terço dos 72 assentos do Senado será renovado, para um mandato de seis anos, e 127 dos 257 membros da Câmara dos Deputados, cujo mandato é de quatro anos.

Pela primeira vez, cerca de 750 mil jovens com idade entre 16 a 17 anos, metade da população dessa faixa etária, estarão aptos a votar nas eleições de outubro, depois de terem renovado seus documentos de identidade, segundo o governo.

A participação deste grupo não é obrigatória, assim como no Brasil, onde a obrigatoriedade é a partir dos 18 anos.

O padrão geral da Argentina é de 29 milhões de eleitores.

As eleições terão lugar quando Kirchner inicia a segunda metade do seu segundo mandato de quatro anos, até 2015, enquanto as últimas pesquisas indicam uma queda na popularidade.

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