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Argentina tem seu 1º caso confirmado de zika

A mulher, de 23 anos, tinha retornado já sem sintomas a Buenos Aires, onde vive, mas se submeteu a exames por causa da febre que tinha sentido na Colômbia


	Zika: após ser descartado que se tratasse de dengue ou chicungunha, os resultados para zika deram positivos
 (Enrique Marcarian / Reuters)

Zika: após ser descartado que se tratasse de dengue ou chicungunha, os resultados para zika deram positivos (Enrique Marcarian / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 13h31.

Buenos Aires - Os serviços médicos da Argentina confirmaram o primeiro caso de zika no país, correspondente a uma mulher colombiana que tinha viajado recentemente a sua terra natal e o contraiu lá, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes médicas.

A mulher, de 23 anos, tinha retornado já sem sintomas a Buenos Aires, onde vive, mas se submeteu a exames por causa da febre que tinha sentido na Colômbia, segundo detalhou à Efe o médico Eduardo López, membro do comitê de crise argentino para o vírus da dengue e do zika.

Após ser descartado que se tratasse de dengue ou chicungunha, os resultados para zika deram positivos.

Trata-se do primeiro caso diagnosticado na Argentina desta doença, que na "Colômbia é uma verdadeira epidemia", pois até a primeira semana de janeiro foram registrados 13.531 casos de pessoas infectadas com o zika, número superado na América Latina só pelo Brasil, disse López.

O especialista insistiu em que se trata de um "caso importado" e em que "não há surto nem há circulação" do vírus na Argentina, embora também seja preciso "extremar todas as medidas" perante o avanço da doença no continente".

Além disso, outro possível contágio de zika que foi averiguado em Rosario, na província de Santa Fé, já foi descartado, informaram as fontes.

Tanto a dengue como o zika e a chicungunha são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

O vírus do zika costuma gerar febre leve, brotoejas, conjuntivite e dores musculares, além de aumentar o risco de más-formações congênitas em grávidas que contraiam a infecção durante o primeiro ou segundo trimestre de gestação.

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