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Argentina reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

Mesmo que o presidente Javier Milei já tenha repudiado o resultado das eleições, a chancelaria do país se posicionou apenas nesta quarta

Javier Milei, presidente da Argentina (RALF HIRSCHBERGE/AFP)

Javier Milei, presidente da Argentina (RALF HIRSCHBERGE/AFP)

Mateus Omena
Mateus Omena

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Publicado em 7 de agosto de 2024 às 16h26.

Última atualização em 7 de agosto de 2024 às 16h42.

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A Argentina emitiu um comunicado nesta quarta-feira, 7, por meio de sua chancelaria, no qual reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela, após o pleito de julho.

Embora o presidente Javier Milei tenha se posicionado com repúdio ao resultado apresentado pelo governo de Nicolás Maduro, apenas hoje a chancelaria do país fez o anúncio oficial.

“O povo venezuelano se expressou majoritariamente a favor de sua candidatura e a vontade popular deve ser respeitada", disse o Ministério de Relações Exteriores do país.

E acrescenta:

“A República Argentina reitera o apelo às autoridades venezuelanas para que respeitem as obrigações decorrentes da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas no que diz respeito à imunidade e inviolabilidade das sedes oficiais. Nesse sentido, lembra que a residência oficial argentina em Caracas continua sem fornecimento de energia elétrica, interrompida há mais de uma semana, e pede mais uma vez seu rápido restabelecimento”.

Reações internacionais

A Argentina faz parte do grupo de países da região que reconhecem González como legítimo vencedor das eleições presidenciais, formado também por Uruguai, Costa Rica, Equador e Panamá.

Em uma coletiva de imprensa nesta manhã, o presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que não reconhece Nicolás Maduro como presidente legítimo. Ele também disse não ter dúvidas de que Maduro "tentou cometer uma fraude" nas eleições de 28 de julho e que não reconhece a “vitória autoproclamada” do chavista.

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