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Argentina ratifica proposta de voos às Malvinas

O governo também pediu o reinício das negociações sobre a pesca no Atlântico Sul

A proposta consiste em aumentar de 2 a 3 os voos semanais, em um serviço prestado pelas Aerolíneas Argentinas (AFP/Juan Mabromata)

A proposta consiste em aumentar de 2 a 3 os voos semanais, em um serviço prestado pelas Aerolíneas Argentinas (AFP/Juan Mabromata)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 18h52.

Buenos Aires - O governo argentino ratificou sua proposta de estabelecer voos regulares às Ilhas Malvinas, operados pela companhia aérea de bandeira, e pediu o reinício das negociações sobre a pesca no Atlântico Sul, em notas à chancelaria britânica, informou nesta terça-feira um comunicado oficial.

As notas dirigidas ao ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, foram entregues em Londres pela embaixadora argentina no Reino Unido, Alicia Castro, durante um encontro com o ministro de Estado da chancelaria britânica, Jeremy Browne, segundo o comunicado da chancelaria argentina.

"Com relação aos voos às Malvinas, a proposta argentina se orienta a revisar a situação atual e o estabelecimento de serviços regulares diretos entre a Argentina continental e as ilhas Malvinas operados pela companhia Aerolíneas Argentinas", indica a nota.

Destaca a medida como "uma oportunidade para melhorar as comunicações e a qualidade de vida dos habitantes das ilhas".

A presidente Cristina Kirchner havia lançado no dia 1º de março perante o Congresso a proposta, que consiste em aumentar de 2 a 3 os voos semanais, em um serviço prestado pelas Aerolíneas Argentinas.

Pelos acordos vigentes, o serviço aéreo é prestado pela empresa chilena LAN, que conecta Puerto Argentino (Port Stanley para Londres) com Santiago do Chile e Punta Arenas.

Em relação à conservação dos recursos pesqueiros, a Argentina "propõe reiniciar negociações com o propósito de revisar o mandato da Comissão de Pesca do Atlântico Sul", afirma a outra nota.

No comunicado, a Argentina reitera à Grã-Bretanha sua determinação em resolver a disputa de soberania sobre as Malvinas "por meios pacíficos e diplomáticos" e afirmou que "acredita que o governo britânico estará disposto a cumprir as numerosas resoluções das Nações Unidas", que, desde 1965, convoca os dois países a dialogar sobre o conflito pelo arquipélago.

Buenos Aires e Londres protagonizaram nos últimos meses uma escalada de tensão verbal ao ser completado no dia 2 de abril o 30º aniversário do início da guerra de 1982, que se prolongou por 74 dias e culminou com uma derrota argentina.

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