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Argentina lança pacote de US$ 2 bi para reforçar reservas e cumprir meta com FMI

BCRA tenta recompor reservas com recompra de US$ 2 bi e nova política monetária, em linha com exigências do FMI e plano de Milei

Publicado em 10 de junho de 2025 às 10h03.

O Banco Central da Argentina (BCRA) anunciou na segunda-feira, 9, um pacote de medidas econômicas para fortalecer suas reservas internacionais, incluindo um acordo de recompra de até US$ 2 bilhões com bancos estrangeiros.

A ação antecipa a revisão do empréstimo de US$ 20 bilhões firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que exige um aumento de US$ 4,4 bilhões nas reservas líquidas até a primeira avaliação.

Como parte da "Fase 3" do plano econômico do presidente Javier Milei, o BCRA realizará um leilão de recompra em 11 de junho, após operação semelhante de US$ 1 bilhão em dezembro. As reservas argentinas fecharam 2023 em território negativo.

O banco central também eliminou a taxa de juros de referência, que estava em 29%, transferindo sua determinação para o mercado. A medida substitui o regime de metas de inflação por um sistema baseado em agregados monetários, alinhado à flutuação controlada do peso, que desde abril opera entre 1.000 e 1.400 pesos por dólar.

As ações complementam a emissão recente de um título de US$ 1 bilhão e a eliminação de controles cambiais que restringiam o acesso a dólares.

O governo reforça que não comprará moeda estrangeira no mercado local para cumprir as metas com o FMI.

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