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Argentina deve eleger Fernández e Kirchner no 1º turno, indica pesquisa

Pesquisa indica que Fernández e Kirchner tem 22,6 pontos porcentuais a mais que a chapa lidera pelo presidente Mauricio Macri

Argentina: 53,2% dos entrevistados apontam Macri como responsável pela crise no país (Patrick Haar/Getty Images)

Argentina: 53,2% dos entrevistados apontam Macri como responsável pela crise no país (Patrick Haar/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 17h01.

O candidato peronista Alberto Fernández lidera as intenções de voto para a eleição a presidente da Argentina, mostra pesquisa elaborada pela consultoria Federico González y Asociados. O atual chefe da Casa Rosada, Mauricio Macri, aparece em um distante segundo lugar - e também é o mais associado à recente crise do país.

Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, tem 55,1% das intenções de voto - 22,6 pontos porcentuais a mais que a chapa Macri-Miguel Pichetto (32,5%).

O peronista dissidente Roberto Lavagna tem 6,1%, tecnicamente empatado o esquerdista Micolás del Caño (3,0%). Na sequência, aparecem o ex-militar Juan Gómez Centurión (1,9%) e o liberal José Espert (1,4%).

Para vencer a eleição no primeiro turno, em 27 de outubro, é necessário 45% dos votos ou mais de 40% desde que 10 pontos porcentuais a mais que o segundo colocado.

Nas primárias obrigatórias, Fernández teve 47,65%; Macri, 32,08; Lavagna, 8,22%; Caño, 2,86%; Centurión, 2,63%; e Espert, 2,18%.
O estudo foi feito entre 28 e 31 de agosto, com 1.400 entrevistados. A pesquisa foi presencial na região metropolitana de Buenos Aires e pelo telefone no interior. A margem de erro é de 2,7 pontos porcentuais e o intervalo de confiança é de 95,5%.

O levantamento mediu ainda a percepção dos argentinos sobre a responsabilidade pela crise atual. Macri foi apontado como o principal responsável por 53,2% dos entrevistados; seguido de Fernández (14,9%); os eleitores de Fernández (7,1%); Macri e Fernández por igual (6,9%); Fernández e seus eleitores por igual (6,0%); Macri, Fernández e seus eleitores por igual (4,9%); e os mercados internacionais (3,7%). Não responderam à pergunta 3,3% das pessoas ouvidas.

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