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Argentina critica protecionismo de potências

Presidente argentina declarou em seu Twitter que as mais duras políticas protecionistas do mundo são aplicadas pelas nações desenvolvidas


	Cristina Kirchner: presidente da Argentina afirmou que "as potências não podem dizer que os emergentes são os vilões do mundo do comércio e eles os bons"
 (Mehdi Taamallah/AFP Photo)

Cristina Kirchner: presidente da Argentina afirmou que "as potências não podem dizer que os emergentes são os vilões do mundo do comércio e eles os bons" (Mehdi Taamallah/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 16h52.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, declarou nesta sexta-feira que as mais duras políticas protecionistas do mundo são aplicadas pelas nações desenvolvidas, em uma mensagem em sua conta na rede social Twitter.

"Não há maior protecionismo que o empregado pelos países desenvolvidos, mas eles têm uma virtude: entrar em acordo entre eles porque são poucos", disse a presidente em São Petesburgo, onde participa da cúpula do G20.

As potências "não podem dizer que os emergentes são os vilões do mundo do comércio e eles os bons", afirmou.

"É necessária uma estratégia em que os países emergentes exijam razoabilidade no tratamento dos problemas do comércio mundial", reivindicou.

Ao criticar os EUA, disse que a "Argentina não pode exportar limões e carne aos EUA há quase 11 anos por 'problemas fitossanitários', sendo um dos primeiros produtores mundiais de limão e suco de limão e a carne argentina, uma das melhores do mundo", continuou.

"A carne argentina tem problemas sanitários? Que seja examinada por um organismo multilateral", pediu.

Os Estados Unidos, por outro lado, lideraram uma denúncia de dezenas de países na Organização Mundial de Comércio (OMC) pelos obstáculos impostos pela Argentina, um país que tem em seu superávit comercial sua principal fonte de financiamento.

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