Mundo

Argentina confirma primeiro caso de zika

Não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a OMS preveja que isso ocorrerá, porque o país enfrenta uma epidemia de dengue


	Zika vírus: não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a OMS preveja que isso ocorrerá, porque o país enfrenta uma epidemia de dengue
 (Arquivo/Agência Brasil)

Zika vírus: não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a OMS preveja que isso ocorrerá, porque o país enfrenta uma epidemia de dengue (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 10h43.

Buenos Aires - Uma moradora de Buenos Aires que viajou à Colômbia é o primeiro caso de zika vírus na Argentina. A informação foi divulgada na terça-feira, 26, pelo Ministério da Saúde em seu boletim oficial de vigilância. O texto citou ainda três casos suspeitos com resultados negativos.

Não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) preveja que isso ocorrerá no país, cujo sistema de saúde enfrenta uma epidemia de dengue.

O mosquito Aedes aegypti é transmissor de ambas doenças e da febre chikungunya. Segundo a entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), apenas Chile e Canadá, onde esse tipo de inseto não existe, livrarão-se da doença da doença - isso se não for comprovada a possibilidade de transmissão sexual, ainda em estudo.

O governo argentino recomendou cautela a cidadãos com viagem marcada para os 21 países com casos de contágio por zika. Há 2 milhões de argentinos de férias no Brasil, segundo a Casa Rosada. Grávidas com o vírus podem ter bebês com alterações neurológicas e microcefalia. No Brasil, 3,5 mil casos estão sob suspeita.

A Colômbia, também atingida pela enfermidade, recomendou a casais que planejavam ter filhos evitar a gravidez até o mês de julho. Aconselhou ainda mulheres que vivem em lugares acima de 2.200 metros de altitude, onde não há presença do mosquito, a permanecerem nesses locais.

Alguns sintomas da zika são febre, erupção cutânea ou urticária, conjuntivite, dores musculares ou nas articulações. O mal-estar começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaBuenos AiresDengueDoençasMetrópoles globaisOMS (Organização Mundial da Saúde)Zika

Mais de Mundo

Tarifas de Trump destroem o acordo que o próprio presidente aprovou há 5 anos

Macron diz que forças europeias podem ser mobilizadas após acordo de paz na Ucrânia

Quantos oceanos existem no mundo?

Corte de energia afeta 622 mil usuários em Buenos Aires durante onda de calor extremo