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Argentina chega a acordo com o FMI para liberar US$ 2 bilhões

País aguarda agora a aprovação do conselho-executivo do Fundo, o que deve sair ainda este mês

Agência o Globo
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Publicado em 24 de julho de 2025 às 20h42.

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A Argentina chegou a um acordo com a equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a primeira revisão do programa de US$ 20 bilhões do país, um voto de confiança para o presidente Javier Milei antes das eleições intermediárias em outubro.

Aguardando a aprovação de seu conselho executivo, o FMI desembolsaria US$ 2 bilhões para a Argentina, de acordo com um comunicado do credor de Washington na noite de quinta-feira. O conselho executivo planeja se reunir antes do final de julho para votar a primeira revisão, acrescentou o FMI.

Esta é a primeira revisão do programa concedido ao governo de Milei em abril, que disponibilizou antecipadamente uma quantia excepcionalmente alta de US$ 12 bilhões do financiamento. Nos termos do acordo, a Argentina relaxou significativamente os controles cambiais e de capital, que estavam em vigor em diferentes graus desde 2019.

O peso agora flutua em uma banda-alvo e os indivíduos podem comprar dólares sem restrições, enquanto as empresas podem enviar dividendos ganhos este ano para o exterior. No entanto, as empresas ainda estão impedidas de comprar dólares à taxa de câmbio oficial, enquanto os pagamentos de dividendos de anos anteriores permanecem retidos no país.

Até junho, a Argentina teve dificuldades para acumular reservas em moeda estrangeira desde o início do programa, pois o governo buscava evitar a desvalorização do peso. Ele utilizou principalmente vendas de títulos e acordos de recompra com bancos internacionais para adquirir reservas.

Nas últimas semanas, o Tesouro comprou dólares para ajudar a acumular reservas do banco central devido ao seu superávit fiscal.

A economia da Argentina deve crescer 5% este ano, após contrações nos últimos dois anos, de acordo com a pesquisa mais recente do banco central com analistas. A inflação mensal em maio esfriou para seu nível mais baixo desde a pandemia, acelerando apenas ligeiramente em junho.

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