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Argentina: central sindical convoca greve geral contra medidas de Milei para 24 de janeiro

Na quarta-feira, houve uma marcha de trabalhadores e organizações sociais até os tribunais de Buenos Aires, para respaldar uma queixa judicial de que os decretos de Milei são inconstitucionais

No mesmo dia haverá uma mobilização de filiados até o Congresso argentino para protestar (Anita Pouchard Serra/Bloomberg/Getty Images)

No mesmo dia haverá uma mobilização de filiados até o Congresso argentino para protestar (Anita Pouchard Serra/Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de dezembro de 2023 às 17h07.

Última atualização em 28 de dezembro de 2023 às 17h52.

A principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocou nesta quinta-feira, 28, a primeira greve geral contra o governo do ultraliberal Javier Milei, para o dia 24 de janeiro. Os sindicatos rejeitam as reformas econômicas e trabalhistas, as quais também limitam seu poder. Houve um acordo entre líderes da CGT pela paralisação. No mesmo dia haverá uma mobilização de filiados até o Congresso argentino para protestar.

Os sindicatos rejeitam um decreto de Milei que contempla a modificação de mais de 300 leis, com o fim de desregular uma economia sob forte intervenção do Estado há décadas. Em matéria laboral, introduz mudanças que desafiam o poder dos sindicatos e modificações na legislação que até agora tem favorecido os trabalhadores.

Direito à greve

Por um lado, restringe o direito à greve em atividades essenciais, como serviços hospitalares, a educação e o transporte, e abre caminho para novos mecanismos de indenização que barateiam demitir pessoal.

As mudanças ainda abrem a possibilidade para que os trabalhadores dirijam seus aportes diretamente a prestadores de saúde privada, em vez de fazer isso por meio de obras sociais sindicais como até agora, o que afeta uma importante fonte de recursos para o setor.

Na quarta-feira, houve uma marcha de trabalhadores e organizações sociais até os tribunais de Buenos Aires, para respaldar uma queixa judicial de que os decretos de Milei são inconstitucionais.

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