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Argentina adverte petrolífera por exploração nas Malvinas

Na nota enviada à petrolífera, o governo afirmou que "as atividades desenvolvidas pela firma Rockhopper Exploration PLC na plataforma continental argentina são ilícitas"

Cristina Kirchner: a Argentina já iniciou procedimentos similares contra outras empresas britânicas (Juan Mabromata/AFP)

Cristina Kirchner: a Argentina já iniciou procedimentos similares contra outras empresas britânicas (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 18h34.

Buenos Aires - O governo da Argentina advertiu nesta segunda-feira a companhia petrolífera britânica Premier Oil, - que pretende se associar com a empresa Rockhopper Exploration para buscar petróleo cru nas Ilhas Malvinas - que a prospecção de hidrocarbonetos no arquipélago é considerada "ilegal" pelo país sul-americano.

A Chancelaria argentina informou em comunicado que enviou uma nota com a advertência à Premier Oil depois que esta empresa, com sede em Londres, anunciou sua intenção de associar-se com a também britânica Rockhopper para explorar petróleo nas Malvinas, sob dominação britânica e cuja soberania a Argentina reivindica.

Na nota enviada à petrolífera, Buenos Aires afirmou que "as atividades de prospecção de hidrocarboneto desenvolvidas pela firma Rockhopper Exploration PLC na plataforma continental argentina são ilícitas, e portanto a Argentina declarou a citada empresa ilegal, e ilegais suas atividades, dando início às correspondentes ações legais".

A Argentina já iniciou procedimentos similares contra as empresas Argos Resources, Falkland Oil and Gás Limited (FOGL), Borders & Southern Petroleum e Desire Petroleum, que também desenvolvem atividades petrolíferas em Malvinas.

O governo de Cristina Kirchner avisou à Premier Oil que a Argentina "iniciará as devidas ações administrativas, civis e penais previstas na legislação argentina em relação a tais atividades, incluindo as relativas à proteção do meio ambiente marinho, em particular, em caso de eventuais danos ecológicos produzidos pelas mencionadas atividades ilícitas".

Na nota, enviada da embaixada argentina em Londres, a Argentina afirmou que "informará as Bolsas de Valores nas quais cota Premier Oil - assim como os entes reguladores das bolsas - as circunstâncias antes mencionadas". 

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