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Argentina adota medida antidumping contra China e Brasil

Buenos Aires - O governo da Argentina decidiu aplicar medidas antidumping na importação de multiprocessadores de alimentos fabricados no Brasil e na China e de tecidos de poliéster para cortinas de origem chinesa. A decisão assinada pela ministra de Indústria, Débora Giorgi, foi publicada no Diário Oficial hoje. A medida referente aos multiprocessadores é fundamentada […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Buenos Aires - O governo da Argentina decidiu aplicar medidas antidumping na importação de multiprocessadores de alimentos fabricados no Brasil e na China e de tecidos de poliéster para cortinas de origem chinesa. A decisão assinada pela ministra de Indústria, Débora Giorgi, foi publicada no Diário Oficial hoje.

A medida referente aos multiprocessadores é fundamentada nos relatórios das equipes técnicas da Secretaria de Indústria e Comércio, que apontam dano à Indústria local pela importação a preços abaixo dos praticados nos mercados de origem.

Fonte da diplomacia brasileira disse à Agência Estado que a medida "é inócua para o Brasil". Já no caso da China, as medidas antidumping poderiam complicar as negociações entre os dois governos sobre as barreiras chinesas contra a soja argentina.

Segundo o Ministério de Indústria da Argentina, a participação dos multiprocessadores importados no consumo na Argentina aumentou de 69% para 81% desde 2006. Como resultado do processo de investigação, a aplicação do direito antidumping será calculado sobre os valores FOB de exportação declarados, de 24% para o Brasil e de 202,79% para a China.

No que diz respeito às importações dos tecidos de poliéster para cortinas fabricados na China, a participação no mercado argentino aumentou de 0,2 para 31%. Os importadores desses tecidos deverão pagar um valor mínimo de US$ 17,60 por quilo. Este mesmo produto de origem brasileira também foi objeto de investigação, mas os técnicos chegaram à conclusão de que não houve dano à Indústria nacional, e, portanto, não haverá medidas de salvaguarda.
 

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