Mundo

Argélia rejeita entrada de ministros e dirigentes do regime de Kadafi

Os fiéis ao regime líbio tentaram entrar no país no mês passado

Informação é do diário local Echourouk (TV líbia via Reuters TV)

Informação é do diário local Echourouk (TV líbia via Reuters TV)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 07h44.

Argel - As autoridades argelinas expulsaram ou rejeitaram a entrada em seu território de vários ministros líbios e de outros antigos responsáveis do regime de Muammar Kadafi, revelou nesta terça-feira o diário local Echourouk.

O último caso deste tipo aconteceu ontem, quando as autoridades argelinas negaram a entrada no país a uma alta responsável líbia e à ministra da Educação, que se dispunha a atravessar a fronteira com a Argélia na passagem de Debdeb.

Há alguns dias, o governo argelino decidiu expulsar um ex-ministro de Juventude e Esportes líbio, identificado como Fatah Mohammed Senusi, e um de seus filhos, assim como ocorreu com o antigo diretor da rádio estatal líbia.

Todos eles tinham entrado na Argélia no princípio do mês do Ramadã, que coincidiu com o começo de agosto passado.

Estas decisões seguem as recentes instruções dadas pelo presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, a todas as administrações civis e militares sobre a amparada de cidadãos líbios, segundo o diário.

A mais importante delas estipula que toda pessoa que tenha ocupado postos de responsabilidade na Líbia ou qualquer outra considerada próxima ao regime tem acesso proibido à Argélia.

Na semana passada, as autoridades argelinas rejeitaram a entrada de 30 oficiais das forças fiéis a Kadafi, assim como a de membros de sua família que solicitaram o status de refugiados na fronteira entre as duas nações.

Em 29 de julho, o governo argelino anunciou que tinha acolhido Safia, esposa de Kadafi, e três de seus filhos - Aisha, Hannibal e Mohamed - por "razões humanitárias".

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArgéliaGuerrasLíbiaMuammar KadafiPolíticos

Mais de Mundo

Em novo ataque, Israel bombardeia pela primeira vez centro de Beirute

Oposição denuncia 'sequestro' do chefe de segurança de Maria Corina na Venezuela

Novos bombardeios israelenses no Líbano deixam quase 50 mortos no domingo

1 milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano após ataques israelenses, estima premiê