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Arábia Saudita recebe três viúvas de Bin Laden 'por motivos humanitários'

Embaixador iemenita em Islamabad explicou que as três mulheres viajaram a bordo de um avião privado fretado por parentes de Bin Laden na Arábia Saudita

Esposa iemenita de Bin Laden pretende realizar uma breve peregrinação muçulmana na Arábia Saudita (AFP)

Esposa iemenita de Bin Laden pretende realizar uma breve peregrinação muçulmana na Arábia Saudita (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2012 às 09h38.

Riad - As autoridades da Arábia Saudita acolheram três viúvas, filhos e netos do ex-líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011, por 'motivos humanitários', informou neste sábado o jornal da comunidade árabe internacional 'Asharq al Awsat'.

Uma fonte do alto escalão saudita disse que o país aceitou 'por questões humanitárias o pedido das três esposas e filhos do dirigente extremista para retornar do Paquistão, depois que foi comprovado que eles não estiveram envolvidos nas atividades de Bin Laden'.

A fonte revelou que as autoridades de Riad concederam documentos de viagem para as duas esposas sauditas, e um visto para sua mulher iemenita, que viajou com seus filhos.

O jornal informou que a família de Bin Laden chegou nesta sexta-feira à Arábia Saudita após permanecer retida por cerca de um ano no Paquistão, acusados de entrar ilegalmente em território no país.

O embaixador iemenita em Islamabad explicou que as três mulheres viajaram a bordo de um avião privado fretado por parentes de Bin Laden na Arábia Saudita.

Além disso, contou que a esposa iemenita de Bin Laden pretende realizar uma breve peregrinação muçulmana na Arábia Saudita e depois retornar para o Iêmen para se reunir novamente com sua família.

O Ministério do Interior do Paquistão anunciou ontem em comunicado sobre a deportação da família de Bin Laden.

'Seguindo ordens da justiça, foi efetuada hoje a deportação de 14 membros da família de Osama Bin Laden à Arábia Saudita', precisou a nota.

A deportação aconteceu após a justiça paquistanesa condenar em 3 de março as três viúvas a 45 dias de prisão por entrar ilegalmente no país. 

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