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Arábia Saudita fecha escritório local da "Al Jazeera"

O ministério de Cultura e Informação fechou o escritório do canal de notícias do Catar e lhe retirou a permissão para operar na Arábia Saudita

Arábia Saudita: a Arábia Saudita responsabilizou a "Al Jazeera" por tentar romper sua unidade nacional (Muhannad Falaah/Getty Images)

Arábia Saudita: a Arábia Saudita responsabilizou a "Al Jazeera" por tentar romper sua unidade nacional (Muhannad Falaah/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de junho de 2017 às 17h25.

Cairo - O governo da Arábia Saudita decidiu nesta segunda-feira fechar o escritório da rede de televisão catariana "Al Jazeera" no país e revogar sua licença, depois que o reino cortou as relações diplomáticas com o Catar pelo seu suposto apoio ao terrorismo.

A agência estatal de notícias saudita "SPA" informou que o ministério de Cultura e Informação fechou o escritório do canal de notícias e lhe retirou a permissão para operar na Arábia Saudita.

A medida foi tomada, segundo as autoridades sauditas, porque a emissora "promoveu planos de grupos terroristas e apoiou os rebeldes houthis no Iêmen ", explicou a agência.

Além disso, a Arábia Saudita responsabilizou a "Al Jazeera" por tentar romper sua unidade nacional e agir contra a soberania do reino.

Também hoje, o governo saudita anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o Catar, além do fechamento da sua fronteira terrestre com o país e a proibição do trânsito de barcos e aviões de bandeira catariana por seus portos e aeroportos.

As mesmas medidas foram adotadas por Emirados Árabes Unidos e Bahrein. As três monarquias do Golfo Pérsico pediram aos seus cidadãos para que retornem para casa, e aos catarianos para que deixem seus territorios em um prazo de duas semanas.

Já o Egito só cortou as relações diplomáticas, mas já havia fechado o escritório local da "Al Jazeera" e persegue os funcionários da emissora por seu apoio à Irmandade Muçulmana.

O Catar foi acusado pelos quatro países de apoiar "grupos terroristas", entre eles a própria Irmandade Muçulmana, que governou o Egito em 2012 e 2013.

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