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Arábia Saudita ataca rebeldes do Iêmen que teriam bombardeado refinarias

Apesar de confronto com rebeldes houthis, Arábia Saudita acusa o Irã de ter feito ataques a instalações de petróleo

Arábia Saudita: ataques provocam suspensão de 50% da produção do maior fornecedor de petróleo do mundo (Stringer/Reuters)

Arábia Saudita: ataques provocam suspensão de 50% da produção do maior fornecedor de petróleo do mundo (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de setembro de 2019 às 10h26.

Riad — A coalizão liderada pela Arábia Saudita em apoio ao governo do Iêmen de Abdo Rabu Mansur Hadi lançou uma operação contra vários "alvos hostis" no norte da estratégica cidade de Al Hudaida, no Mar Vermelho.

Durante o ataque, quatro instalações usadas para fabricar embarcações não tripuladas e minas marítimas foram destruídas, informou a coalizão em comunicado divulgado pela agência oficial saudita "SPA".

"A destruição desses locais hostis ajuda a preservar a liberdade da navegação marítima", diz o comunicado, em que o coronel Turki al Maliki, porta-voz da coalizão saudita e do Ministério da Defesa saudita, acusa a "milícia terrorista houthi" de lançar mísseis balísticos, drones, botes com armadilhas explosivas e a controle remoto" daquela região.

Os ataques ocorrem depois da semana passada, onde mais de 20 drones e mísseis foram lançados contra duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita, provocando suspensão do 50% da produção do maior fornecedor de petróleo do mundo.

Os rebeldes houthis reivindicaram o ataque, garantindo possuir capacidade de efetuar operações similares, mas a Arábia Saudita negou essa possibilidade, assegurando que os dispositivos que atingiram as usinas de Abqaiq e Khurais voaram a partir do norte.

Riad como Washington responsabilizaram o Irã - que apoia os rebeldes houthis no conflito no Iêmen -, pelos ataques, aumentando a tensão na região, à espera de uma resposta da Arábia Saudita e Estados Unidos.

A guerra do Iêmen estourou no final de 2014, quando os houthis tomaram Sanaa e expulsaram Abdo Rabu Mansur Hadi, que desde então está exilado em Riad.

Segundo as Nações Unidas, o conflito no Iêmen é atualmente a maior crise humanitária do planeta.

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