Mundo

Após votação do mínimo, aliados querem nomeações

Superada a pauta do salário mínimo, PMDB busca agora cargos no setor elétrico e em bancos públicos

José Sarney, presidente do Senado Federal, quer colocar seu apadrinhado na Eletronorte  (Agência Brasil)

José Sarney, presidente do Senado Federal, quer colocar seu apadrinhado na Eletronorte (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 09h11.

Brasília - Superada a pauta do salário mínimo, os líderes da base aliada acreditam que, a partir da próxima semana, pendências sobre as nomeações para o segundo escalão da administração federal começarão a ser resolvidas. O PMDB busca cargos no setor elétrico e em bancos públicos.

Os nomes do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-governador José Maranhão estão na mesa para cargos na Caixa Econômica Federal. Orlando Pessuti, ex-governador do Paraná, pode ser encaixado na vice-presidência de governo do Banco do Brasil. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), trabalha para ter na liderança da Eletronorte o aliado José Antônio Muniz Lopes, ex-presidente da Eletrobras.

O PT, à frente da maior parte do ministério, quer manter sua preponderância no segundo escalão. O foco do partido são áreas que possam trazer dividendos nas eleições municipais do próximo ano. Derrotado nas eleições para o Senado, o ex-deputado Cláudio Vignatti, por exemplo, pode ficar com a presidência da Eletrosul.

Outros partidos também pretendem fazer valer seus desejos. O PDT que precisou conter uma rebelião na Câmara para ficar ao lado do governo, tentará agora emplacar o ex-senador Osmar Dias na vice-presidência de agronegócio do Banco do Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolítica

Mais de Mundo

Atropelamento em Los Angeles deixa ao menos 30 feridos na saída de balada

China adota novo plano para aumentar natalidade: R$ 2.700 por ano por criança

Governo Trump vai proibir entrada de 'Moraes e seus aliados' nos EUA, diz secretário de Estado

Governo Trump gasta US$ 100 mil para destruir quase 500 toneladas de alimentos