O atleta islandês Meisam Rafiei, nascido no Irã, posta foto após ser impedido de viajar aos EUA (Facebook/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 14h34.
Última atualização em 31 de janeiro de 2017 às 14h36.
Nova York - A polêmica por causa de uma decisão do presidente Donald Trump de vetar a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países chegou ao esporte.
Na noite de segunda-feira, o islandês Meisam Rafiei, que nasceu no Irã, afirmou em seu Facebook ter sido barrado no aeroporto quando embarcava para a cidade de Las Vegas, que receberá o US Open de tae kwon do, entre os dias 1.º e 4 de fevereiro.
O Irã é um dos sete países na lista de Donald Trump. Os outros são: Iêmen, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão. Meisam Rafiei reclamou muito, já que vai defender a Islândia na competição.
"Estava a caminho do US Open para competir pela Islândia com o meu passaporte islandês e fui barrado porque nasci no Irã", postou Rafiei em suas redes sociais.
O caso surgiu horas depois de o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) afirmar em nota que está trabalhando junto ao Departamento de Estado para ajudar atletas a competirem no país apesar da ordem executiva de Donald Trump.
"Reconhecendo o extraordinário poder do esporte internacional para unir as pessoas em uma celebração pacífica de amizade, excelência e respeito, o Governo dos Estados Unidos nos informou hoje (segunda-feira) que vai trabalhar conosco para garantir que atletas e oficiais de todos os países tenham acesso aos Estados Unidos para participar de competições internacionais", informou a nota assinada por Larry Probst e Scott Blackmun, respectivamente presidente e CEO do USOC.