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Após uma semana de protestos intensos, Chile soma 19 mortos

Nova vítima é peruano que estava internado em estado grave por ter sido atingido com um tiro durante um saque a um estabelecimento comercial

Chile: número de mortos devido aos protestos subiu para 19 nesta sexta-feira (Ivan Alvarado/Reuters)

Chile: número de mortos devido aos protestos subiu para 19 nesta sexta-feira (Ivan Alvarado/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de outubro de 2019 às 12h03.

Santiago — O número de mortos devido aos protestos no Chile subiu para 19 nesta sexta-feira, após uma semana de manifestações nas ruas do país contra o governo do presidente Sebastián Piñera.

A nova vítima é um peruano que estava em condição muito grave no hospital há três dias. Ele foi atingido por um tiro durante um saque a um estabelecimento comercial em Puente Alto, no sul da periferia da capital.

Esta é a quinta morte de estrangeiros durante a semana de protestos. Dois cidadãos colombianos, outro peruano e um equatoriano também morreram nos últimos dias, segundo os números oficiais do governo.

O aumento do preço da passagem do metrô em Santiago marcou o início de uma onda de protestos que, com o passar dos dias, despertou a saturação de parte da população devido ao alto custo de vida e à desigualdade, gerando uma explosão social sem precedentes na história recente do Chile.

As manifestações, com incidentes violentos, deixaram mais de 500 feridos e cerca de 2.500 pessoas foram detidas. Devido à pressão, Piñera pediu perdão à população na terça-feira passada e apresentou uma nova agenda.

O presidente chileno decidiu intervir em alguns dos pontos do modelo político, econômico e social que provocam mais rejeição entre os cidadãos, como as baixas aposentadorias, os altos preços dos remédios e a precária saúde pública.

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