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Após resolução rejeitada, palestinos planejam próximo passo

Líderes palestinos se reunirão nesta quarta-feira para planejarem seus próximos passos


	Conselho de Segurança da ONU: o voto contra a proposta palestina, que pedia o fim da ocupação em até três anos, foi um golpe duro contra a campanha árabe
 (Kena Betancur/AFP)

Conselho de Segurança da ONU: o voto contra a proposta palestina, que pedia o fim da ocupação em até três anos, foi um golpe duro contra a campanha árabe (Kena Betancur/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 13h17.

Ramallah - Líderes palestinos se reunirão nesta quarta-feira para planejarem seus próximos passos, após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitar uma resolução que pedia o fim da ocupação israelense.

O voto da ONU contra a proposta palestina, que pedia o fim da ocupação em até três anos, foi um golpe duro contra a campanha árabe que queria ação internacional para a criação de um Estado árabe independente.

As autoridades reunidas poderão determinar uma data para que a Palestina se candidate à Corte Criminal Internacional, disseram oficiais.

Há muito tempo, a Palestina tem discutido a possibilidade de participar da corte para prestar queixas contra Israel por supostos crimes de guerra. No entanto, ao se tornarem membros do grupo, os palestinos estarão sujeitos a acusações similares.

O negociador palestino Saeb Erekat assegurou que as autoridades teriam uma "reunião muito séria" nesta quarta-feira e poderiam definir uma data para a candidatura.

"Não haverá mais espera, sem hesitação, sem atrasos", disse Erekat. "Nós vamos nos reunir e tomar decisões."

Os Estados Unidos, principal aliado israelense, e a Austrália votaram contra a resolução palestina proposta à ONU na terça-feira.

Os norte-americanos disseram preferir negociações a um cronograma imposto. Na quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou sua gratidão aos dois países.

França e Luxemburgo estavam entre os países que votaram a favor da resolução.

A decisão mostra a impaciência crescente da comunidade internacional, principalmente na Europa, com a falta de progresso depois de mais de duas décadas de negociações de paz intermitentes. Fonte: Associated Press.

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