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Após reeleição, Putin diz que não deseja corrida armamentista

O presidente assumiu um tom mais suave em relação ao Ocidente nesta segunda-feira (19)

Putin: presidente assumiu um tom mais suave em relação ao Ocidente nesta segunda-feira (Getty Images/Getty Images)

Putin: presidente assumiu um tom mais suave em relação ao Ocidente nesta segunda-feira (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de março de 2018 às 14h35.

Última atualização em 19 de março de 2018 às 14h40.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, assumiu um tom mais suave em relação ao Ocidente nesta segunda-feira, após conquistar sua maior vitória eleitoral, dizendo não ter nenhum interesse em uma corrida armamentista e que fará tudo que puder para resolver disputas com outros países.

A vitória de Putin, que acontece em um momento em que suas relações com o Ocidente estão em uma trajetória hostil, irão estender seu domínio político sobre a Rússia por seis anos, até 2024. Isso o tornará o governante russo com o maior mandato desde o ditador soviético Josef Stalin, e tem levantado preocupações no Ocidente sobre a continuidade de confrontos.

Mas Putin, de 65 anos, usou uma reunião no Kremlin com os candidatos que derrotou na eleição de domingo, para sinalizar seu desejo de focar em questões internas, não internacionais, e na tentativa de elevar padrões de vida investindo mais em educação, infraestrutura e saúde e reduzindo os gastos com defesa.

"Ninguém planeja acelerar uma corrida armamentista", disse Putin. "Nós faremos tudo para solucionar todas as diferenças com nossos parceiros usando canais políticos e diplomáticos."

Seus comentários, que provavelmente serão recebidos com ceticismo no Ocidente depois de anos de confrontos, marcam uma mudança de tom após uma campanha eleitoral belicosa, na qual Putin revelou novas armas nucleares, com poder, disse, de atingir praticamente qualquer ponto do mundo.

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