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Após recorde de casos, Hong Kong impõe medidas mais rígidas na pandemia

Parques de diversão, academias e outros dez tipos de instalações permanecerão fechados por mais uma semana

Hong Kong: máscaras seguem obrigatórias (Miguel Candela/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Hong Kong: máscaras seguem obrigatórias (Miguel Candela/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Janaína Ribeiro

Janaína Ribeiro

Publicado em 19 de julho de 2020 às 18h15.

O território de Hong Kong aumentou neste domingo os controles por conta do coronavírus, com funcionários públicos não essenciais trabalhando de casa a partir desta semana. O centro financeiro tem reportado recordes de casos diários da doença.

Neste domingo, um evento de políticos pró-democracia que marcaria o primeiro aniversário de um ataque a uma estação de trem por uma multidão armada foi impedido pela polícia, pois violaria as medidas sanitárias impostas por conta da pandemia, que impedem a aglomeração de mais de quatro pessoas.

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, disse em coletiva de imprensa que a cidade registrou mais de 100 casos nas últimas 24 horas, um recorde desde o início da pandemia, no final de janeiro. O total chega a quase 2.000 infectados, com 12 mortes.

"A situação é muito séria, e não há sinal de que esteja sob controle”, afirmou Lam.

Parques de diversão, academias e outros dez tipos de instalações permanecerão fechados por mais uma semana. Já a exigência de que os restaurantes apenas aceitem retirada depois das 18 horas foi estendida. Máscaras serão obrigatórias em locais fechados.

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