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Após reação, Merkel desiste de lockdown mais rígido durante a Páscoa

“A ideia de uma paralisação na Páscoa foi planejada com a melhor das intenções. Precisamos urgentemente parar e reverter a terceira onda da pandemia”, disse Merkel

Em reuniões que ocorreram na madrugada de terça-feira, Merkel e os governadores dos 16 Estados da Alemanha concordaram em pedir aos cidadãos que ficassem em casa por cinco dias durante o feriado da Páscoa, declarando os dias 1 e 3 de abril como "dias de descanso" extras (Agence France-Presse/AFP)

Em reuniões que ocorreram na madrugada de terça-feira, Merkel e os governadores dos 16 Estados da Alemanha concordaram em pedir aos cidadãos que ficassem em casa por cinco dias durante o feriado da Páscoa, declarando os dias 1 e 3 de abril como "dias de descanso" extras (Agence France-Presse/AFP)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2021 às 11h01.

A chanceler Angela Merkel abandonou o plano acordado na terça-feira de estender o feriado de Páscoa na Alemanha, na tentativa de quebrar uma terceira onda da pandemia do coronavírus, pedindo desculpas aos alemães cansados do confinamento após a medida concebida apressadamente desencadear uma grande reação.

Em reuniões que ocorreram na madrugada de terça-feira, Merkel e os governadores dos 16 Estados da Alemanha concordaram em pedir aos cidadãos que ficassem em casa por cinco dias durante o feriado da Páscoa, declarando os dias 1 e 3 de abril como "dias de descanso" extras.

“A ideia de uma paralisação na Páscoa foi planejada com a melhor das intenções. Precisamos urgentemente parar e reverter a terceira onda da pandemia”, disse Merkel.

Mas não foi possível implementar as medidas acordadas às pressas tão rapidamente, disse Merkel, e se desculpou pela incerteza que a decisão havia gerado para os alemães.

Seus comentários acontecem em um cenário de crescente frustração pública com o governo conservador pela lenta implementação das vacinas contra a Covid-19 e as medidas de ampliação do lockdown.

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