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Após queda de premiê, partido sueco anti-imigração diz querer mais voz

Com a saída do primeiro-ministro da Suécia, partidos de centro devem se unir para evitar que o partido de extrema direita ganhe controle próximo governo

Duécia: os democratas suecos vêm sendo repudiados por todas as outras siglas desde que estrearam na legislatura em 2010 (Fredrik Sandberg/Reuters)

Duécia: os democratas suecos vêm sendo repudiados por todas as outras siglas desde que estrearam na legislatura em 2010 (Fredrik Sandberg/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 12h41.

Estocolmo - O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lovfen, perdeu uma moção de confiança no Parlamento nesta terça-feira, e o partido anti-imigração Democratas Suecos ameaçou bloquear qualquer governo novo a menos que tenha voz na formulação de políticas.

A ascensão da extrema-direita em toda a Europa vem forçando muitos partidos tradicionais a fazerem uma escolha difícil: dividir o poder com forças populistas ou procurar adversários de longa data para manter aquelas à distância.

A Suécia, vista há tempos como um bastião de valores liberais e estabilidade política, agora enfrenta a mesma escolha, já que seus blocos de centro-direita e centro-esquerda empataram na eleição de 9 de setembro e os Democratas Suecos estão ditando o equilíbrio de poder.

"Agora é que a emoção realmente começa", disse Ulf Bjereld, cientista político da Universidade de Gotemburgo. "Os partidos terão que mostrar quem são de verdade agora."

Os Democratas Suecos vêm sendo repudiados por todas as outras siglas desde que estrearam na legislatura em 2010, o que torna qualquer aliança improvável.

Mas se não surgir um governo viável depois de quatro tentativas do presidente do Parlamento, uma nova eleição terá que ser convocada dentro de três meses, e os principais partidos provavelmente voltarão a enfrentar um dilema semelhante.

A formação de um novo governo pode exigir semanas ou meses - como ocorreu na Alemanha e na Itália. O presidente do Parlamento iniciará conversas com os líderes partidários na quinta-feira.

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