Mundo

Após prisão de Strauss-Kahn, FMI reunirá conselho hoje

Prisão do diretor-geral deve complicar negociações de ajuda a Grécia, Irlanda e Portugal

Sede do FMI: conselho do órgão vai se reunir ainda neste domingo (Wikimedia Commons)

Sede do FMI: conselho do órgão vai se reunir ainda neste domingo (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 07h58.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) realizará uma reunião do conselho neste domingo para discutir como proceder após a prisão do diretor-gerente Dominique Strauss-Kahn sob acusação de agressão sexual em Nova York, de acordo com autoridades próximas ao assunto. Os funcionários e membros do conselho realizaram conferências telefônicas e discussões informais esta manhã.

Um membro do conselho disse que a reunião deve ser "informativa". Além disso, como Strauss-Kahn vai alegar inocência, "não imagino uma resolução rápida", incluindo uma renúncia imediata do diretor-gerente do fundo, disse essa pessoa.

Strauss-Kahn teve um papel importante na coordenação da resposta conjunta aos resgates emergenciais de Grécia, Irlanda e agora Portugal devido a suas crises de dívida soberana. A prisão de Strauss-Kahn deve complicar essas negociações.

O diretor do FMI deveria se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, neste domingo e com os ministros das Finanças da zona do Euro na segunda e terça-feira. Além de dar os toques finais ao pacote de 78 bilhões de euros de resgate a Portugal, o principal ponto da reunião seria como resolver a crise de dívida da Grécia. Mas Merkel afirmou que a reunião foi cancelada.

Na ausência de Strauss-Kahn, o FMI nomeou John Lipsky como diretor-gerente interino. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEconomistasEuropaFMIGréciaPiigsStrauss-KahnUnião Europeia

Mais de Mundo

Trump está '100%' seguro de que alcançará acordo sobre tarifas com UE

Hamas afirma que está pronto para libertar os últimos reféns, mas recusa acordo provisório de trégua

Trump diz que está relutante em continuar aumentando as tarifas sobre a China

Trump diz que 'não tem pressa' para usar a opção militar contra o Irã