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Após massacres, Uruguai e Venezuela emitem alerta de viagem aos EUA

Países latinos alertam seus cidadãos sobre os riscos de viajar aos Estados Unidos pelo teor supremacista dos tiroteios em massa do último final de semana

Tiroteio em massa matou 9 pessoas em Dayton, Ohio: Estados Unidos registraram dois massacres em apenas um final de semana (Dayton Police Department/Handout/Reuters)

Tiroteio em massa matou 9 pessoas em Dayton, Ohio: Estados Unidos registraram dois massacres em apenas um final de semana (Dayton Police Department/Handout/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 11h27.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 11h55.

São Paulo – O Uruguai e a Venezuela emitiram alertas de viagem para os cidadãos que pretendem ir aos Estados Unidos em razão dos recentes tiroteios em massa que aconteceram no país. Neste final de semana, dois episódios separados resultaram na morte de 31 pessoas e deixaram dezenas de feridos.

Alertas de viagem são comunicados comuns mundo afora, uma maneira de o governo de um país informar os cidadãos sobre situações de perigo que podem se desenrolar em outros países, como ataques terroristas. No caso dos Estados Unidos, disseram os países latinos, os alertas se basearam em casos de "violência e crimes de ódio", além da "posse indiscriminada de armas de fogo pela população".

Em seu comunicado, o Uruguai pediu que seus cidadãos evitem viajar para as cidades de Detroit, Baltimore e Albuquerque, que, de acordo com o governo uruguaio, constam entre as cidades mais violentas do planeta.

“Pela incapacidade das autoridades americanas de prevenir estas situações, em razão de fatores como a posse indiscriminada de armas de fogo pela população, aconselhamos evitar grandes concentrações de pessoas, como parques temáticos e centros comerciais”, informou o governo uruguaio.

Já no comunicado da Venezuela, envolvida em uma crise diplomática com os Estados Unidos em razão da permanência de Nicolás Maduro no poder, “os crescentes atos de violência encontraram eco e apoio em discursos de discriminação racial e ódio contra os imigrantes” e que tais “são executados pela elite supremacista que detém o poder político em Washington”.

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