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Após massacres, Trump quer controle mais rígido das armas

Massacres a tiros no Texas e em Ohio no final de semana deixaram 29 pessoas mortas

Trump: presidente americano cogita leis mais rígidas para a venda de armas (Shawn Thew/Bloomberg)

Trump: presidente americano cogita leis mais rígidas para a venda de armas (Shawn Thew/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 5 de agosto de 2019 às 09h52.

Última atualização em 5 de agosto de 2019 às 10h40.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira que os parlamentares aprovem uma lei que exija uma verificação rígida de antecedentes para compra de armas, após dois massacres a tiros no Texas e em Ohio no final de semana que mataram 29 pessoas.

Trump, que deve se pronunciar a respeito dos ataques ainda nesta segunda-feira na Casa Branca, disse que as mortes não podem ter sido "em vão" e pediu que os dois partidos políticos adotem medidas para exigir mais verificações para compradores de armas.

"Não podemos deixar que aqueles que foram mortos em El Paso, no Texas, e Dayton, no Ohio, morram em vão. O mesmo para aqueles feridos gravemente. Nunca podemos esquecê-los, e aqueles muitos que vieram antes deles", tuitou Trump antes de seu pronunciamento, agendado para as 10h locais.

"Republicanos e democratas precisam se unir e conseguir verificações rígidas de antecedentes, talvez casando esta legislação com uma reforma imigratória desesperadoramente necessária. Precisamos que algo bom, senão ótimo, saia destes dois acontecimentos trágicos!", acrescentou.

No sábado, um homem armado matou 20 pessoas em um supermercado Walmart de El Paso, no Texas, o que autoridades disseram parecer um crime de ódio de motivação racial. Apesar 13 horas mais tarde, outro atirador matou nove pessoas no centro de Dayton, em Ohio. Além dos mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas nos dois ataques.

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