Mundo

Após Kassab se dar 10, Alckmin evita avaliar o prefeito

Governador evitou dar uma nota para a gestão do prefeito de São Paulo

Kassab deu nota dez à própria gestão e se esquivou de avaliar a administração do governador Alckmin (Roberto Jayme/Governo de SP)

Kassab deu nota dez à própria gestão e se esquivou de avaliar a administração do governador Alckmin (Roberto Jayme/Governo de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 13h45.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou hoje dar uma nota ao desempenho do prefeito Gilberto Kassab (sem partido) à frente da administração da capital paulista. "Quem tem de avaliar é o povo, quem sou eu para fazer avaliação?", respondeu, ao ser questionado sobre o assunto. Alckmin também preferiu não conceder nota à sua atuação no comando do Palácio dos Bandeirantes: "É também a população (que deve opinar), isso não nos cabe."

Ontem, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, Kassab deu nota dez à própria gestão e se esquivou de avaliar a administração do governador tucano. Alckmin participou hoje de encontro no Palácio dos Bandeirantes com o vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg.

Presos

Alckmin chamou de "decisão interna" do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) o aumento, desde maio, do ritmo do número de detentos que receberam o regime aberto e a liberdade condicional no Estado. O governador disse que, segundo leu na imprensa, muitos presos estavam detidos indevidamente devido à lentidão na análise dos processos de execução.

"Se a pessoa é condenada, ela vai cumprir a pena e, normalmente, você não sai direto de um regime fechado para a liberdade", ressaltou. "Então, aí, é uma decisão interna da Justiça." O governador lembrou que São Paulo tem hoje 38% da população carcerária brasileira.

Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, entre 3 de maio e 15 de junho, foram colocados nas ruas 1.972 presidiários, uma média de 61 por dia útil. Neste período, teve início uma força-tarefa do TJ-SP na análise de 23 mil processos de progressão de pena. Os detidos que foram beneficiados com a iniciativa cumpriam regime semiaberto. A medida, segundo a reportagem, alivia o déficit de vagas no Estado de São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPolítica no Brasilcidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalPrefeiturasPrefeitosGovernoGilberto Kassab

Mais de Mundo

Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump, de olho nas eleições de 2026

Índia anuncia suspensão parcial de remessas postais aos EUA após mudança em tarifas

Ataques israelenses matam ao menos 61 palestinos em Gaza em 24 horas

Rússia reivindica tomada de duas localidades na região ucraniana de Donetsk