Mundo

Após distúrbios, França proíbe venda de fogos de artifício durante feriado nacional

Temendo um novo surto de violência durante o feriado nacional, o governo publicou um decreto proibindo sua venda nos dias 14 e 15 de julho

Fogos de artifício, normalmente disponibilizados gratuitamente, são por vezes utilizados durante confrontos com a polícia (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

Fogos de artifício, normalmente disponibilizados gratuitamente, são por vezes utilizados durante confrontos com a polícia (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 9 de julho de 2023 às 10h56.

O governo francês proibiu, neste domingo, 9, a venda e o uso de fogos de artifício durante o feriado nacional de 14 de julho, devido ao seu uso contra as forças de segurança em episódios recentes de violência urbana no país

Estes fogos de artifício, normalmente disponibilizados gratuitamente, são por vezes utilizados durante confrontos com a polícia.

Eles foram usados massivamente durante as seis noites de distúrbios que abalaram o país após a morte, em 27 de junho, de Nahel, de 17 anos, que foi baleado à queima-roupa por um policial durante um controle de trânsito perto de Paris.

Proibição

Temendo um novo surto de violência durante o feriado nacional, o governo publicou um decreto proibindo sua venda nos dias 14 e 15 de julho.

"A fim de evitar o risco de grave desordem pública durante as festividades de 14 de julho, a venda, o porte, transporte e uso de artigos pirotécnicos e fogos de artifício estão proibidos em toda a França até 15 de julho inclusive", diz o decreto.

Esta proibição não se aplica a profissionais autorizados ou a municípios que organizam shows de fogos de artifício no feriado, acrescenta.

Além da proibição, a primeira-ministra, Elisabeth Borne, anunciou a mobilização "massiva" de meios de segurança para a ocasião.

Acompanhe tudo sobre:FrançaParis (França)Protestos no mundoProtestos

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump