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Após críticas, Macron visitará ilha devastada pelo furacão Irma

O governo francês tem sido criticado por uma suposta falta de prevenção para lidar com o que seria uma catástrofe anunciada

Emmanuel Macron: o furacão Irma deixou pelo menos 10 mortos e sete desaparecidos nas ilhas francesas caribenhas (Guillaume Horcajuelo/Pool/Reuters)

Emmanuel Macron: o furacão Irma deixou pelo menos 10 mortos e sete desaparecidos nas ilhas francesas caribenhas (Guillaume Horcajuelo/Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 10h28.

O presidente francês, Emmanuel Macron, viajará nesta segunda-feira para a ilha de Saint-Martin, uma das mais afetadas pelo furacão Irma, enquanto cresce na França a polêmica sobre o gerenciamento desta catástrofe.

"Estarei na terça-feira em Saint-Martin e Saint-Barthélémy com os nossos compatriotas afetados e os serviços mobilizados", anunciou Macron em um tuíte no domingo à noite.

O furacão Irma deixou pelo menos 10 mortos e sete desaparecidos nas ilhas francesas caribenhas.

Em meio à destruição e saques, Paris tem sido criticado por uma suposta falta de prevenção do governo para lidar com essa catástrofe anunciada.

A presidente do partido de extrema direita Frente Nacional, Marine Le Pen, denunciou no sábado que o governo "não antecipou nada" e que os recursos foram "insuficientes".

Na mesma linha, o líder do partido de esquerda radical França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, exigiu no domingo a criação de uma comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão preventiva da catástrofe.

Diante das críticas, a ministra de Ultramar, Annick Girardin, que viajou para as Antilhas na semana passada, disse que o "Estado estava preparado". "Cada um fez o que tinha que fazer", disse Girardin.

"Mais de 1.000 pessoas foram mobilizadas imediatamente", indicou o porta-voz do governo, Christophe Castaner, enquanto Macron afirmou no Twitter que os efetivos de militares e policiais foram dobrados para "reforçar rapidamente a segurança das vítimas".

Nesta segunda-feira haverá uma reunião interministerial em Paris para definir "um plano sobre questões de saúde, habitação e reconstrução" nessas ilhas onde os danos poderiam chegar a 1,2 bilhão de euros (1,45 bilhão de dólares).

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