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Após conversa com Trump, Macron afirma que países do G7 querem acordo

Presidente francês disse que, embora ele e o líder americano "não estejam de acordo" em alguns aspectos, eles sempre têm em mente "valores comuns"

Trump e Macron: presidente americano lembrou que os EUA têm um "grande défcit comercial", mas disse que líderes estão "trabalhando em uma solução" (Leah Millis/Reuters)

Trump e Macron: presidente americano lembrou que os EUA têm um "grande défcit comercial", mas disse que líderes estão "trabalhando em uma solução" (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de junho de 2018 às 22h26.

La Malbaie, Canadá - O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta sexta-feira que todos os países do G7 têm "vontade" de alcançar um acordo na cúpula que termina amanhã no Canadá.

Macron garantiu, após uma reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que existe "vontade de todos os lados para chegar a um acordo" que lhes beneficie.

Ontem, o presidente francês havia advertido a Trump que a Cúpula do G7 poderia terminar com um acordo assinado por seis países e do qual se poderia excluir os Estados Unidos.

"Pode ser que o presidente americano não se importe de estar isolado, mas nós também não nos importamos em assinar um acordo com seis países se for necessário", afirmou Macron, em referência a Canadá, Alemanha, Japão, Reino Unido e Itália, além da França.

Após a reunião de hoje com Trump, o presidente francês baixou o tom e disse que, embora "não estejam de acordo" em alguns aspectos, sempre têm em mente as "preocupações e valores comuns".

Trump, por sua parte, assegurou que ele e seu homólogo francês têm "uma muito boa relação" e tirou importância da tensa troca de declarações que tiveram por causa das disputas comerciais.

"Muita gente escreveu um par de coisas que não eram de todo certas, um pouco precisas, talvez; de vez em quando temos uma pequena prova quando se trata de comércio", comentou.

Trump insistiu que os EUA têm um "grande déficit comercial" com a União Europeia (UE), mas disse que estão "trabalhando em uma solução" e que Macron foi "muito útil" nesse sentido.

Além disso, o presidente americano elogiou a gestão do homólogo francês: "Tem muita coragem, está fazendo o correto, nada é fácil. Mas o que está fazendo é o correto".

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