Mundo

Após chegada do zika à Europa, Putin pede mais precaução

Ele disse que a ministra da Saúde, Veronika Skvortsova, deve "prestar atenção" à epidemia e começar a imediata elaboração de medicamentos contra o vírus


	Vladimir Putin: "este vírus já chegou à Europa"
 (Aleksey Druzhinin / Reuters)

Vladimir Putin: "este vírus já chegou à Europa" (Aleksey Druzhinin / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 12h02.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira um aumento da precaução perante a propagação do vírus do zika, transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti e que chegou à Europa.

"Os mosquitos, claro, não podem atravessar o oceano, mas as pessoas infectadas podem. Este vírus já chegou à Europa", afirmou Putin em uma reunião do governo, citado pela imprensa local.

Ele disse que a ministra da Saúde, Veronika Skvortsova, deve "prestar atenção" à epidemia e começar a imediata elaboração de medicamentos contra o vírus.

Conforme recomendou, é preciso agir com rapidez caso algum caso seja detectado no país e, por isso, é necessário redobrar a atenção no transporte aéreo.

Hoje, autoridades de saúde da Dinamarca confirmaram o primeiro caso de pessoa infectada com zika. Trata-se de um jovem que contraiu a doença durante uma viagem pela América Latina.

De acordo com a ministra Veronika, a situação está controlada na Rússia e nenhum caso foi detectado até o momento.

"Se uma pessoa vai a um país que tem o zika, o primeiro que precisa fazer é evitar a picada do mosquito cobrindo a pele e passando repelente", disse.

Segundo ela, empresas de turismo e companhias aéreas são obrigadas a advertir os clientes do risco que correm indo para os países que tem o vírus.

Atualmente, o zika está presente em 22 países do continente americano. O vírus, que apareceu pela primeira vez em Uganda, está sendo vinculado a casos de bebês com microcefalia.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEuropaPolíticosVladimir PutinZika

Mais de Mundo

Chanceler do Egito alerta para risco de 'guerra regional total'

Bolívia denuncia "atos de desestabilização" de Evo Morales para ONU e CIDH

Hezbollah anuncia 'nova fase', e declara 'guerra indefinida' a Israel

Netanyahu diz que só metade dos 101 reféns em Gaza está viva, segundo imprensa local