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Após ataque, ações antiterroristas matam 30 no Paquistão

O maior número de vítimas ocorreu na província de Sindh, mesma região do ataque de ontem, com 18 mortos

Mulheres aguardam do lado de fora de templo sufi para recuperarem seus pertences após ataque suicida (Akhtar Soomro/Reuters)

Mulheres aguardam do lado de fora de templo sufi para recuperarem seus pertences após ataque suicida (Akhtar Soomro/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 07h57.

Islamabad - Mais de 30 supostos insurgentes morreram em operações antiterroristas das forças de segurança do Paquistão em diferentes pontos do país, um dia depois do atentado que causou 76 mortos em um templo sufista no sul, informaram as fontes oficiais.

O maior número de vítimas ocorreu na província de Sindh, mesma região do ataque de ontem, com 18 mortos, em duas ações contra insurgentes, disse o porta-voz do corpo militar Rangers, major Sibtain, em comunicado.

Tropas da guarda costeira realizaram uma operação nas zonas tribais de Orakzai (norte), onde morreram quatro supostos terroristas, e outra em Quetta, capital da província sulina de Baluchistão, com outros dois mortos, afirmaram à Agência Efe duas fontes oficiais.

Em Sargodha, no centro do país, dois supostos terroristas morreram em uma operação do Departamento de Luta Antiterrorista da Polícia, informou à Efe uma fonte policial que pediu anonimato.

Na província de Khyber Pakhtunkhwa foram mortos sete pessoas em duas operações das forças de segurança durante a madrugada, enquanto outros quatro morreram em um ataque insurgente contra um posto de controle, informaram à Efe três fontes policiais e governamentais, que também pediram para não serem identificadas.

Em outro incidente, quatro policiais e um civil morreram ontem à noite em um ataque insurgente contra uma viatura policial em Khyber, onde também foram mortos quatro terroristas, disse à Efe, uma porta-voz das forças de segurança.

Enquanto isso, o Exército pediu hoje que o Afeganistão entregue os 76 terroristas que se escondem supostamente em solo afegão.

O pedido acontece depois do anúncio paquistanês do fechamento da fronteira com o Afeganistão "por motivos de segurança" após o ataque de ontem.

O chefe do Exército paquistanês, Javed Bajwa, culpou o ataque a países "hostis" que operam a partir do Afeganistão.

Um terrorista suicida detonou o colete de explosivos que levava junto ao corpo no interior do templo Lal Shahbaz Qalandar, quando um grande número de fiéis realizava uma cerimônia religiosa, matando 76 pessoas e deixando outras 250 feridas, sendo que 40 em estado grave.

O recinto estava cheio de gente, já que os sufis realizam cerimônias religiosas às quintas-feiras.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que no passado já havia assumido ações terroristas em solo paquistanês.

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