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Wikileaks anuncia mais 2 candidatos para Senado australiano

Fundador do portal, Julian Assange, que segue refugiado na embaixada do Equador em Londres, já havia anunciado em dezembro sua candidatura pelo estado de Victoria


	Julian Assange: fundador do Wikileaks se encontra refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde junho do ano passado para evitar sua extradição para Suécia, onde é acusado de supostos delitos sexuais.
 (Rosie Hallam/Getty Images)

Julian Assange: fundador do Wikileaks se encontra refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde junho do ano passado para evitar sua extradição para Suécia, onde é acusado de supostos delitos sexuais. (Rosie Hallam/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 17h46.

Sydney - O partido político criado pelo Wikileaks anunciou neste sábado que apresentará outros dois candidatos ao Senado da Austrália, que concorrerão nas próximas eleições junto ao fundador da portal, Julian Assange.

Assange, que segue refugiado na embaixada do Equador em Londres, anunciou em dezembro sua candidatura à câmara Alta pelo estado de Victoria.

O diretor de campanha do Wikileaks, Greg Barns, disse que o partido conta com dois candidatos "altamente qualificados" para o Senado nos estados de Nova Gales do Sul e da Austrália Ocidental, embora tenha evitado revelar os nomes.

Barns mostrou sua confiança em que o Partido Wikileaks possa conseguir as cadeiras ao Senado nos três Estados nos quais terá candidatos, mas acrescentou que "dependerá do Governo dar oportunidade para que Assange retorne à Austrália".

"Na minha opinião, e acho que na de muita gente, seria muito embaraçoso internacionalmente para os eleitores de Victoria se não pudessem ter no Senado a pessoa pela qual votaram", disse Barns ao grupo midiático "Fairfax".

O fundador do Wikileaks se encontra refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde junho do ano passado para evitar sua extradição para Suécia, onde é acusado de supostos delitos sexuais.

Assange teme que a Suécia o deporte para os EUA, onde poderia ser condenado à pena de morte ou à prisão perpétua pelas filtragens de informações diplomáticas confidenciais do Governo americano através do Wikileaks.

O jornalista australiano disse em fevereiro que se for eleito senador, se livraria das acusações já que os Estados Unidos suspenderiam a investigação contra si para evitar abrir um enfrentamento diplomático, o que levaria o Reino Unido e a Suécia a fazer o mesmo.

O Partido Wikileaks assegurou que superou os 500 filiados que necessita para se registrar como partido político para as próximas eleições de 14 de setembro, e que fará a inscrição na Comissão Eleitoral antes da data limite, na metade de maio. EFE

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